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segunda-feira, 27 de abril de 2015

25 filmes indígenas diferentes

 Conheça diferentes mundos indígenas...

"26 de Abril de 2015
A Equipe da Rádio Yandê reuniu uma lista com 25 documentários sobre diferentes culturas indígenas, realidades e conflitos

1 - Huicholes: The Last Peyote Guardians, 2014.

Produção e Direção: Hernán Vilchez - Produção: Paola Stefani - Direção de Fotografia: José Andrés Solórzano

Um documentário sobre o Povo Huichol, autodenominam-se Wixárika no México, conhecidos como guardiões do Peyote. Eles lutam em defesa do território sagrado e medicina ancestral que estão ameaçados por empresas de mineração.


2 - Le peuple invisible, 2007.

O Povo Invisível é um documentário de Richard Desjardins e Robert Monderie. É sobre o povo Algonquin no Canadá. Revela como a harmonia em que viviam foi quebrada com a chegada dos europeus no século 16, mudanças no modo de vida tradicional, miséria e invisibilidade nos dias atuais.


3 - Republica Guarani, 1981.

Importante documentário de Sylvio Back, sobre evangelização e mudanças radicais na vida dos indígenas do Povo Guarani. 

4 - Vale dos Esquecidos,2012.
Direção: Maria Raduan. Duração: 72min.

Esse documentário se passa na região do Mato Grosso,  ele fala sobre disputas de terra, conflitos com posseiros, grileiros, indígenas, fazendeiros, invasão de terras indígenas.



5 - VIDA KAINGANG, 2014.

A vida de indígenas da etnia Kaingang da Terra Indígena do Apucaraninha, na divisa entre os municípios de Londrina e Tamarana, no norte do Paraná. Direção: Nelson Akira Ishikawa. Fotografia: Luiz Carlos S. Monobi


5 - Presente dos Antigos, 2009.

O documentário sobre o Povo Xacriabá em Minas Gerais, depois de muitos conflitos por posse de terra, a busca pelo resgate das práticas tradicionais e beleza de seus grafismos.


Direção:

Ranison Xacriabá e José dos Reis Xacriabá

Coordenação das oficinas:

Rafael Fares e Pedro Portella




6 - Terra dos índios, 1978.

Interessante documentário do cineasta Zelito Vianna sobre conflitos de terra. Depoimentos raríssimos do líder guarani, Marçal de Souza Tupã e outras liderança.


7 -  Índio Cidadão ?, 2014.

O diretor Rodrigo Siqueira, mostra neste documentário as lutas do movimento indígena brasileiro, da constituinte (1987/88) até os dias atuais, com depoimentos de importantes lideranças que fizeram e fazem parte do processo de conquista dos direitos indígenas.
 


8 - 500 Almas, 2004.

Dirigido por Joel Pizzini, produzido pela Mixer e distribuído pela RioFilmes. Um olhar poético sobre os indígenas do Povo Guató, que chegaram a ser dado como extintos nos anos 60.  O assassinato do líder Celso Guató, em 1982, na luta pela demarcação na Ilha Ínsua, fronteira com a Bolívia. Uma  forte crítica à violência do processo de colonização. O encontro de indígenas Guató no Mato Grosso do Sul e outros momentos marcante na história do povo.


9 - Do Bugre ao Terena, 2012.

Dirigido por Aline Espíndola e Cristiano Navarro.
Produzido com o apoio do Edital de Apoio à Produção de Documentários Etnográficos sobre o Patrimônio Cultural Imaterial (Etnodoc). Mostra a realidade de indígenas Terena em contexto urbano, o cotidiano de preconceitos e conquistas.


10 - La pequeña semilla en el asfalto, 2009.

Direção:Pedro Daniel Lopez. Mostra como Dolores Santiz, Pascuala Díaz, Floriano Enrique "Ronyk" e Flavio Jiménez, e os diferentes grupos étnicos em Chiapas no México, deixam a comunidade onde nasceram e vão para a cidade. Os conflitos, busca pelo reconhecimento étnico e novas identidades.


13 - Ditso?wo? Tsiri?k - El camino de la semilla, 2012.

A jornada de um povo que resistiu na conquista espanhola, a luta para provar que suas histórias não são mitos, mas a história viva de sua gente.Depoimentos de quatro indígenas Bribri-Cabecares da Costa Rica sobre a resistência em Talamanca.

14 - Índios Munduruku: Tecendo a Resistência, 2014.

Dirigido por Nayana Fernandez. O documentário sobre a vida em uma aldeia do Povo Munduruku, resistência e articulação contra as barragens hidrelétricas em seu território sagrado...


15 -  Indígenas Digitais, 2010.

Dirigido por Sebastian Gerlic. Documentário sobre inclusão digital indígena que retrata a apropriação que os indígenas fazem das tecnologias, tornando-se e“ciberativistas” e “etnojornalistas” das próprias realidades.

16 - Documentário sobre a música do Povo Kariri Xocó, 2009.

Gravado em Porto Real do Colégio, Alagoas, Brasil. Produzido pelo grupo A Barca e Olhar Imaginário. Dirigido por Edu Garcia.



17-  Borum-Krenak, 2013.

Dirigido por Adriana Jacobsen. Fala da  história desconhecida do Povo Krenak em Minas Gerais que sobreviveu à Vale do Rio Doce. Grupos nômades, que se autodenominavam “borum” (o ser), passaram a ser chamados de “botocudos” pelos portugueses.

18 - Kangwaa? - Cantando para Nhanderú,

Direção: Felipe Scapino e Toninho Macedo. Sobre música e vida de indígenas do tronco tupi-guarani das aldeias Bananal, Nhamandu Mirim e Piaçaguera do Litoral Sul e São Paulo.


19 - CANELA RAMKOKAMEKRA – A ARTE DO MITO, 2002.

Um documentário do antropólogo e professor Rafael Pessoa São Paio - IN MEMORIAM
O documentário feito na aldeia Escalvado, dos indígenas Canela, retrata o cotidiano, suas atividades domésticas, seus rituais e história do contato.


20 - Tupinambá - O Retorno da Terra, 2015.

Documentário de Daniela Fernandes Alarcon, sobre a luta do povo indígena Tupinambá, que habita o sul da Bahia (Brasil), retomadas, cultura e conflitos.

21 - Estratégia Xavante, 2007.

Dirigido por Belisario Franca. O documentário narra a estratégia de um cacique Xavante, que em 1973, propôs o envio de oito meninos para serem criados por famílias não indígenas na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. Conhecendo a cultura do inimigo para melhor combatê-lo e, consequentemente, preservar a autonomia do povo.


22 - Xukuru Ororubá, 2008.

Dirigido por Marcilia Barros. Mostra o processo de luta e resistência de um povo guerreiro, o povo Xukuru.


23  - Mbaraká – A palavra que age

Sobre os cantos dos Guarani Kaiowá e sua relação com a luta pela terra. Documentário de Edgar Cunha, Gianni Puzzo e Spency Pimentel. Produtora Anthares Multimeios: www.antharesmultimeios.com



24 - Promessa Pankararu, 2009.

Produzido pela Associação SOS Comunidade Indígena Pankararu (São Paulo). Diretores: Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque & Maria das Dores Conceição Pereira do Pardo. Sobre cultura e religiosidade do Povo Pankararu. 


25 - Karai Ha'egui Kunhã Karai 'ete, 2014.

Dirigido pelo indígena do povo Nhandeva Alberto Alvares. Em homenagem os anciãos indígenas Alcindo Moreira e Rosa Moreira. (já divulgado por aqui em:  Cineasta indígena lança filme sobre tradições culturais )

Redação Yandê"

Apache scout. 1885. Photo by Buehman & Co. Tuscon, Arizona.









































sexta-feira, 24 de abril de 2015

O Estopim, Rodrigo Mac Niven (Brasil, 2014)

via Ana Paula Alves Ribeiro

"A coragem da família e de amigos de Amarildo, assassinado por policiais militares dentro da sede da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha em julho de 2013, se transformou em símbolo de resistência e luta da sociedade civil contra a violência do Estado. O caso Amarildo foi o estopim não apenas para a mobilização de outras comunidades, mas principalmente para expor as fragilidades de um projeto de segurança pública militarizado.
(...)
O filme usa o caso de Amarildo como pano de fundo para falar sobre a militarização do projeto de governo e denuncia o que vem acontecendo na rotina das comunidades cariocas desde a implantação das UPPs (...)"


+

"Em abril de 2014, o dançarino Douglas Pereira foi morto durante uma operação policial. O documentário acompanha o seu funeral e os protestos feitos por moradores da sua comunidade após o enterro e no dia

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Cineasta indígena lança filme sobre tradições culturais

Produção nacional mostra como as crianças indígenas Guarani Mbyá recebem seus nomes


 Em ritual de batismo entre janeiro e dezembro, as crianças indígenas Guarani Mbyá recebem seus nomes. Na tradição, o nome define aptidões e fraquezas para a vida e livra os pequenos dos males, como doenças. Cenas dessa cerimônia foram apresentadas ao público no ultimo dia 19, pela primeira vez, no documentário Arandu Ete – que significa sabedoria milenar na língua guarani –, do cineasta indígena Lucas Benites, no Museu do Índio, no Rio de Janeiro.

Com cerca de 30 minutos, o filme mostra também como é o batismo de sementes de milho e de erva-mate na época do plantio. Destaca ainda o papel da Casa de Reza na cultura local e revela como são, na prática, a caça e confecção de armadilhas. Tudo é parte do dia a dia da aldeia do cineasta, a Sapukai, que fica em Angra dos Reis, a 200 quilômetros do Rio.



“Importante é o próprio índio fazer a divulgação de sua cultura por meio da tecnologia, do filme”, disse Benites. “Ser documentarista valoriza a cultura indígena nos aspectos que são realmente importantes para os índios”, disse o cineasta.

Benites se tornou cineasta por meio de um programa de documentação do Museu do Índio, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), nos últimos quatro anos. Hoje, ele tem mais de 38 mil horas gravadas, que deram origem a seus filmes. Em 2014, ele lançou o primeiro documentário Mbya Rembiapo, sobre arte indígena e, depois, o filme Intercâmbio Cultural Guarani-Argentina, Paraguai e Brasil. “Pretendo fazer vários pequenos filmes, de 15, 20 minutos, para aproveitar as imagens que tenho”, disse.

O diretor do museu, José Carlos Levinho, explica que o projeto de documentação faz parte do esforço de registro de culturas indígenas para preservação e transmissão a novas gerações. O antropólogo acredita que o olhar dos próprios índios é diferenciado para o que é mais importante do ponto de vista da própria comunidade.

“O filme de Lucas Benites é isso: resultado do diálogo dentro da comunidade, sob a visão de mundo dele, que é completamente diferente da minha, por exemplo”, afirmou Levinho. Cada povo, explica, tende a se exprimir de um jeito no audiovisual. “Os Kaiapó, que têm uma complexidade enorme nos rituais, registram tudo que acontece na aldeia. Já os guarani registram a fala, o discurso, que, para eles, é algo que merece atenção especial, não o cotidiano”, frisou.


Além do filme Arandu Ete, o Museu Nacional exibiu no Dia do Índio, as produções Arandu Nhembo'e – Em busca do saber, de Alberto Alvares, que retrata a busca dos jovens da Terra Indígena Biguaçu, em Santa Catarina, pelo modo de ser Guarani (Nhande Reko) e o documentário Karai ha'egui kunhã karai 'ete – Verdadeiros líderes espirituais, sobre o líder guarani Alcindo Moreira, de 104 anos, e sua mulher Rosa Poty-Dja, da mesma terra indígena.

 
As atividades relacionados aos índios, que incluem a mostra Os Guaranis no Século 21, relato de lendas e apresentação do coral guarani, se estenderão por todo o primeiro semestre no Museu do Índio, incluindo a exibição dos vídeos feitos pelos cineastas indígenas.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

In memorian do eterno Sílvio Coelho dos Santos

Graças ao trabalho em campo da antropóloga Marilda Checcucci Gonçalves da Silva, poderemos estar mais uns minutos em sua grata companhia...


3º Festival de Cinema Anarquista de Madri

[Saiu a programação completa do 3º Festival de Cinema Anarquista de Madri, que será realizado de 23 a 25 de abril. Veja abaixo a programação e os locais de exibição dos filmes.]


P r o g r a m a ç ã o:

Quinta-feira, 23 de abril
As projeções acontecerão no CSOA La Morada
• 18h30: An anarchist life, de Ivan Bormann e Fabio Toich.
• 19h45: Curtas: “JDGR”, de Pablo Molina Guerrero.
Desintegración”, de Álvaro Martín.
• 20h: “Ciutat Morta”, de Xavier Artigas e Xapo Ortega.
Contaremos durante a projeção com a presença de Rodrigo Lanza.



Sexta-feira, 24 de abril
As projeções acontecerão na livraria “El enclave de libros”
• 18h30: “¿Kurdistán?”, de Joaquín Regadera.
Contaremos durante a projeção com a presença do autor.
• 19h: “Ecos del desgarro”, do Colectivo Libertário de Cine La Cámara Negra.
Contaremos com a presença de membros do coletivo para apresentar o documentário.
• 20h30: Retrospectiva: “La Comuna”, de Armand Guerra.
Película muda acompanhada por trio de clarinetes ao vivo, com música de Alfonso Casanova.
• 21h: Re-Mine, el último movimiento obrero, de Marcos Martínez Merino.

Sábado, 25 de abril
As projeções acontecerão no CSOA La Quimera.
• 17h: “La Rebelión Gallok”, produzido por ativistas participantes na rebelião.
• 17h30: “Ateaz Zabalduz/Abriendo Puertas”, de Juanmi Gutierrez.
• 19h: Curtas: “Acabo de tener un sueño”, de José Navarro.
Todo es falso menos alguna cosa”, de Jesús Martínez Nota.
• 19h15: “El test de la vida real”, de Florencia P. Marano.
Contaremos com a participação de Veronika Arauzo, ativista militante pelos direitos de grupos em exclusão social, pessoas trans e trabalho sexual, e participante no documentário.
• 21h: “Memoria Viva”, produzido por Guerrillart.
Contaremos com a participação de membros do Guerrillart.


cartel_festival_4

Jueves 23 de abril
Las proyecciones tendrán lugar en el CSOA La Morada
– 18,30 “An anarchist life”, de Ivan Bormann y Fabio Toich.

– 19,45 Cortos: “JDGR”, de Pablo Molina Guerrero.
“Desintegración”, de Álvaro Martín.

– 20,00 “Ciutat Morta”, de Xavier Artigas y Xapo Ortega.
Contaremos durante la proyección con la presencia de Rodrigo Lanza.

Viernes 24 de abril
Las proyecciones tendrán lugar en la librería “El enclave de libros”
– 18,30 “¿Kurdistán?”, de Joaquín Regadera.
Contaremos durante la proyección con la presencia del autor.

– 19,00 “Ecos del desgarro”, del Colectivo Libertario de Cine La Cámara Negra.
Contaremos con la presencia de miembr@s del colectivo para presentar el documental.

– 20,30 Retrospectiva: “La Comuna”, de Armand Guerra.
Película muda acompañada por trío de clarinetes en vivo, con música de Alfonso Casanova.

– 21,00 “Re-Mine, el último movimiento obrero”, de Marcos Martínez Merino.

Sábado 25 de abril
Las proyecciones tendrán lugar en el CSOA La Quimera.
– 17,00 “La Rebelión Gallok”, producido por activistas participantes en la rebelión.

– 17,30 “Ateaz Zabalduz/Abriendo Puertas”, de Juanmi Gutierrez.

– 19,00 Cortos: “Acabo de tener un sueño”, de Javier Navarro.
“Todo es falso menos alguna cosa”, de Jesús Martínez Nota.

– 19,15 “El test de la vida real”, de Florencia P. Marano.
Contaremos con la participación de Veronika Arauzo, Activista militante por derechos de grupos en exclusión                 social, personas trans y trabajo sexual,  y participante en el documental.

– 21,00 “Memoria Viva”, producido por Guerrillart.
Contaremos con la participación de miembros de Guerrillart.

+ infos:
fecamblog.wordpress.com

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rajada de vento
a lua estremece
na corrente
Rogério Martins

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