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sábado, 30 de março de 2013

Libre te quiero, Basilio Martin Patino, 2012.


 “O 15-M forçou o poder a tomar consciência de que ele não pode continuar assim!”

Basilio Martin Patino acaba de estrear “Libre te quiero”, o primeiro filme que roda desde há muito tempo, sem roteiro prévio (“o roteiro estava no Sol”) e que para o realizador acabou por ser uma filmagem muito feliz. Desde a redação de CNT aproveitamos esta oportunidade para o entrevistar na sua casa e partilhar um bom momento com ele e com a sua companheira, Pilar.
P. Nacarino e M. A. Fernández |Periódico CNT

Pergunta: Como é que te ocorreu a ideia de realizar “Libre te quiero”?
Resposta: É uma canção muito bonita de Agustin Garcia Calvo, cantada muito bem por Amancio Prada. ““Libre te quiero/como arroyo que brinca/de peña en peña./Pero no mía.”

P: Sim, mas como surgiu a ideia de fazer o filme?
R:  Acabavamos de chegar de Salamanca (em 15 de Maio de 2011) e tivemos um jantar, durante o qual se disse que Madrid estava em revolta, e decidimos aproximar-nos da Porta do Sol que está aqui ao lado e encontrámo-nos com todo aquele ambiente, foi maravilhoso. Imediatamente decidimos que era preciso filmar o que estava a se passar e as nove da manhã estávamos outra vez ali, com as câmaras de filmar.

P:  A rodagem foi um processo lento. Conta-nos como foi. Tiveram algum problema no momento de filmar? Houve muito improviso?
R: Não, não houve improviso, estava tudo muito bem organizado, cada um sabia o que tinha que fazer, recebiamos uma informação e íamos filmar. Realmente estávamos todos muito entusiasmados. Foi uma filmagem feliz. Creio que a mais feliz que realizei e em que tive menos problemas.

P:  No filme aparece a polícia a agredir os manifestantes. Tiveram algum problema em gravar essas imagens?
R: Houve momentos difíceis. Mas tinhamos bons câmeras que, apesar de tudo, conseguiram filmar cenas muito duras.

P:  O Ministério do Interior quer aprovar uma lei que proiba que os policiais sejam filmados nas manifestações. Que te parece? Pensas que pode ser aprovada? Vão-te meter na prisão?
R:  Bom, se querem vir me buscar, aqui estou, já estive muitas vezes na prisão. Não sabia dessa lei e não creio que a aprovem. Espanha evoluiu, já não é como antes. Antes tinhas medo de um diretor geral, conhecíamo-los a todos, eram personagens terríveis, obscuros e isso já não acontece.

P: No filme mostras claramente o carácter pacífico do movimento. Mostras as assembléias participativas, sem líderes, nem caras conhecidas. Os aspectos lúdicos, gente fazendo teatro de rua, concertos da Solfónica, a biblioteca ao ar livre, jovens a tomarem banho nas fontes públicas, etc… Consideras que o 15-M é um movimento libertário?
R:  Sim, creio que é um movimento libertário, com gente espontaneamente na rua. O que não sei é se continua a ser assim ou se mudou. Não se pode estar continuamente em estado de euforia, é esgotante e as pessoas cansam-se. E não sei como é que é agora. As coisas não duram pra sempre.

P:  Pessoalmente, como é que viveste este processo? As manifestações massivas, as marchas em toda a Espanha, a globalização do movimento que se expandiu a Paris, Londres, Wall Street…
R: Vivi-o com muita esperança. Fui feliz. Deu-me uma grande alegria, sobretudo quando começou a estender-se por todo o mundo, algo que tinha nascido em Espanha, foi maravilhoso.

P:  Já para o fim do filme introduzes umas imagens estáticas, fotografias de família, nas quais aparece um televisor mostrando, em movimento, imagens da rua e do 15-M. Suponho que é uma referência às pessoas que decidiram ficar em casa. É muito original e engraçado. Como te ocorreu esta ideia?
R:  É sobretudo uma referência às pessoas que, seja pelo motivo que for, não puderam ir para a rua ainda que o tivessem querido fazer. Utilizámos fotografias de várias famílias e grupos e a montagem foi divertida.

P:  Falemos do momento atual. O movimento parece que continua vivo e agora juntam-se ao protesto a “maré branca”, “ a maré verde”, as greves motivadas pelos numerosos ERE’S de grandes empresas, etc. Achas que o movimento tem futuro depois de existir há quase dois anos ou que se está desgastando?
R:  Como já disse antes,  manter a euforia cansa muito, mas os jovens podem manter a alegria e a esperança e, com a colaboração de todos, o 15-M pode continuar vivo, ainda que seja difícil.

P:  Entre as realizações do 15-M tem estado, por exemplo, a suspensão de numerosos despejos, conseguindo que este tema salte para a arena política, jurídica e financeira. Que outras coisas consideras que se conseguiram com o movimento?
R:  A questão dos despejos não é pouco, nada disso. Impedi-los é um ato de justiça social. As pessoas não podem ficar sem casa para viverem e os poderes de que falas estão a ser obrigados a mudarem certas coisas.

P:  Consideras que se poderia conseguir uma transformação social profunda a partir do 15-M ou o poder está demasiado institucionalizado e é inamovível?
R: Aquilo marcou. Forçou o poder a tomar consciência de que não se pode continuar como é até aqui. E está a produzir mudanças. Talvez não todas os que desejaríamos, mas já se deram contas de que não podem fazer tudo apenas à sua maneira.

P: E também se internacionalizou.
R: Sim, foi maravilhoso. Nova Iorque, Londres, Paris, Berlin… E o mais bonito é que foi um movimento nascido em Espanha, entre nós, criado por nós.

P: Os direitos do filme foram adquiridos pela TVE para ser exibido na televisão. Achas que o canal público, agora nas mãos do PP, vai emiti-lo ou ser arquivada numa gaveta como aconteceu durante décadas com “Queridissimos verdugos”?
R:  Tenho bons amigos na TVE, há gente que trabalha ali muito profissional e consciente, independentemente dos políticos de turno. Julgo que os tempos mudaram para melhor, as coisas melhoraram. O que é normal é que emitam o filme.

P: Produzes sempre os teus próprios filmes?
R:  Com exceção de “Nove cartas a Berta”, que foi produzido por um amigo meu. Creio que é a maneira de te sentires livre quando fazes um filme, nada interfere a partir de cima seja por questões econômicas ou de censura.. É arriscado, este ofício também o é, mas vale a pena,

P: Tens algum novo projecto em mente?
R:  Sim, há sempre novos projetos. Mas prefiro não falar deles, já sabeis o difícil que é este ofício, porque podem não aparecer.

P:  Dê-nos algumas razões para que sigamos indignados…
R:  Bom, o governo, os bancos e a polícia continuam aí, como sempre. Creio que é suficiente.

mais infos e trechos do filmehttp://www.libretequiero.es/

patino 

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quinta-feira, 28 de março de 2013

Programação III ENCONTRO ANUAL DA AIM



Caros,

A AIM torna hoje público o programa final do III ENCONTRO ANUAL DA AIM, a realizar entre 9 e 11 de Maio de 2013 na cidade de Coimbra, numa co-organização com o CEIS20 - Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra e o Departamento de História, Arquelogia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Relembramos que os conferencistas convidados serão: Tito Cardoso e Cunha, da Universidade da Beira Interior, autor de Argumentação e Crítica (2004); Laura Mulvey, do Birkbeck College (Reino Unido), autora de Visual Pleasure and Narrative Cinema (1975) e de Death 24 X a Second (2005); e Ismail Xavier, da Universidade de São Paulo, autor de O Discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência (1977) e Alegorias do subdesenvolvimento - cinema novo, tropicalismo, cinema marginal (1993).

A AIM agradece antecipadamente a divulgação do programa em http://aim.org.pt/, onde será possível consultar os resumos de todas as comunicações previstas, assim como informações sobre alojamento, deslocações e localização do evento em Coimbra.

Obrigado pela vossa atenção.

Até breve,
A Comissão Organizadora

terça-feira, 26 de março de 2013

Cinema Universitário entre os Rios da Prata e Amazonas

13º FESTIVAL INTERNACIONAL DE ESCUELAS DE CINE.
ESCUELA DE CINE DEL URUGUAY. Cinemateca Uruguaya.

Estimados colegas:

Un gusto saludarles en oportunidad de hacerles llegar la convocatoria al 13 Festival Internacional de Escuelas de Cine, una instancia de intercambio fundamental entre las escuelas de cine del mundo y una oportunidad única de contacto entre los estudiantes de cine y sus trabajos con un público que habitualmente no suele acceder a ese tipo de producción.

La 13ª edición del Festival Internacional de Escuelas de Cine, que organizan la Escuela de Cine del Uruguay (ECU) y Cinemateca Uruguaya, tendrá lugar del 15 al 18 de agosto de 2013 en Montevideo, Uruguay. Adjuntas encontrarán las bases. La fecha límite para enviar sus cortometrajes (de ficción, documental o animación) es el viernes 21 de junio de 2013.

El  evento irá acompañado de conferencias, mesas redondas y talleres en torno a “las posibilidades de la animación”, un género que ha tenido un empuje importante recientemente dentro del cine uruguayo.

Agradecemos su atención y esperamos contar con la participación de su escuela.
Saludos!
 Enrique Buchichio
Coordinador General
Escuela de Cine del Uruguay

13º INTERNATIONAL FILM SCHOOLS FESTIVAL.
ESCUELA DE CINE DEL URUGUAY. Cinemateca Uruguaya.

Dear colleagues:

I am glad to contact you in order to send you the Rules and Submission Form for the 13th International Film Schools Festival, which is a key exchange opportunity between film schools around the world and a unique opportunity for film students to show their work to an audience that usually does not access to this kind of material.

The 13th edition of the International Film Schools Festival will take place from 15 to 18 June, 2013 in Montevideo, Uruguay. The deadline for sending your entries (in fiction, documentary and animation) is Friday, 21 June 2013.

The event will include workshops, round tables and conferences about “the possibilities of animation”, a gender of recent development in the Uruguayan cinema.

We thank you for your attention and look forward to your school participation.
Best regards!

Enrique Buchichio
General Coordinator
Escuela de Cine del Uruguay


A partir de 15 de março, e até 26 de abril, estarão abertas as inscrições para a Mostra Competitiva Nacional de Curtas, do 18º FESTIVAL BRASILEIRO DE CINEMA UNIVERSITÁRIO, a ocorrer no Rio de Janeiro de 13 a 17 de agosto de 2013.

*Podem ser inscritos curtas realizados por estudantes de cinema/audiovisual ou por universitários, de qualquer área de conhecimento, de todo o Brasil.

**O Festival também exibe e aceita inscrições de longas realizados por universitários. 

INSCRIÇÕES a partir de 15 de março no site: www.fbcu.com.br
 MAIORES INFORMAÇÕES: Email: competitiva@fbcu.com.br; tels: (21) 9871 9221 / 2618 4755
ALEQUES EITERER
EDUARDO CERVEIRA
FLÁVIA CANDIDA
GUILHERME TRISTÃO
RAQUEL ROCHA
coordenadores do FBCU

domingo, 24 de março de 2013

segunda-feira, 18 de março de 2013

Socine 2013

XVII Encontro Internacional SOCINE - A Sobrevivência das Imagens
08 a 11 de outubro de 2013
Florianópolis, SC
Estão abertas as inscrições para o XVII Encontro Internacional da SOCINE,  o tema será A sobrevivência das imagens. Ao propormos esse tema, queremos enfatizar a necessidade de pensarmos o modo particular em que as imagens cinematográficas e audiovisuais resistem ao e no tempo, não apenas em seu aspecto material, mas também procurando entender o alcance político dessas imagens. Assim, interessam ao tema as reflexões sobre a constituição e preservação de acervos públicos e privados, sobre a reutilização de imagens de arquivo (permitindo, assim, que as imagens sejam re-significadas), em especial a forma ensaio, e sobre a importância política que as imagens que “sobrevivem” trazem para o mundo contemporâneo.
Esclarecemos que o tema é indicativo mas não exclusivo para proposição de trabalhos e/ou mesas temáticas.
O recadastramento dos sócios e o pagamento da anuidade referente a 2013 já pode ser feito apenas no site da entidade
  
O cadastramento e a inscrição para o XVII Encontro Internacional da SOCINE são efetuados em três etapas:
ETAPA 1 – Recadastramento eletrônico de sócias/sócios e o pagamento da anuidade através do website. O pagamento é obrigatório para a segunda etapa (inscrições).
Período de pagamento da anuidade: até o dia 28 de março de 2013 – quinta-feira, durante o horário bancário.
ETAPA 2 – Inscrição eletrônica das propostas, apenas pelo site e apenas uma inscrição por associado, inclusive como co-autor.
Período de inscrições: de 01 a 31 de março.
ETAPA 3 – Pagamento da taxa de inscrição no encontro através do website. Somente para os aprovados.
Período de pagamento de participação: após o informe de aprovação.
 TODAS AS DÚVIDAS DEVEM SER ENCAMINHADAS PARA CONTATO@SOCINE.ORG.BR
 Postagem relacionada:

domingo, 17 de março de 2013

La historia ya esta en el Cine

A História também vai ao Cinema
 Dentro do XXVII Simpósio Nacional de História, Conhecimento histórico e diálogo social, que ocorrerá em Natal, RN, entre os dias 22 e 26 de julho de 2013, teremos dois Simpósios tematizando o Cinema. Um será  "História, Cinema e Televisão: dimensões históricas do audiovisual' (n. 85) e o outro "História e Imagens em Movimento", propõe a reflexão sobre a relação entre História e o audiovisual, buscando compreender a inserção social e os significados sociais, culturais e políticos das práticas relacionadas à produção, circulação e recepção de imagens em movimento.
Convidamos @s colegas para que conheçam e divulguem as propostas  As inscrições de trabalhos para os simpósios temáticos ocorrerá entre de 01/01/2013 a 31/03/2013. Maiores informações podem ser obtidas em http://www.snh2013.anpuh.org/#

Abraços e venham participar!

085. História, Cinema e Televisão: dimensões históricas do audiovisual

Coordenadores: EDUARDO VICTORIO MORETTIN (Pós-doutor(a) - Universidade de São Paulo), MÔNICA ALMEIDA KORNIS (Doutor(a) - CPDOC/FGV)

Ementa

O objetivo do Seminário Temático é o de examinar o lugar ocupado hoje pelos meios audiovisuais (cinema e televisão) dentro da pesquisa histórica a partir, principalmente, de um eixo: a maneira pela qual a experiência do real é trabalhada na narrativa fílmica e televisiva. Este tema pode ter outros desdobramentos, como o estatuto do audiovisual como documento; o papel desempenhado por estes meios na construção de uma memória histórica; as diversas formas de representação do passado por eles empreendida; e as interfaces com outros campos da ciências humanas e das artes. Valoriza-se a discussão que toma as imagens como ponto de partida para a análise, método que evita o filme como ilustração de um saber histórico pré-definido.
No que diz respeito ao eixo temático, cabem algumas considerações. A questão do "real" como matéria da narrativa ficcional e do documentário envolve diretamente o exame das relações entre história e cinema/televisão. Em que pese sua definição sempre precária, o real está na esfera do vivido, do efetivamente acontecido como processo social e histórico verificável, através de "indícios" documentais, vestígios materiais e relatos de memória. Se é plausível afirmar que todo filme manipula os dados de sua história, no sentido narrativo do termo, o documentário e a ficção tangenciam o real a partir de uma lógica invertida. O primeiro, mesmo quando quer minimizar as mediações com o real filmado, não escapa às regras de exposição que constituem sua especificidade fílmica, como a entrevista, a locução, o filmar fora do estúdio, etc. O segundo, por sua vez, não deixa de friccionar os eventos e as estruturas da realidade no qual se insere ou representa. Assim, mais do que discutir a singularidade do documentário ou da ficção como formas audiovisuais mais ou menos próximas do real, nos propomos a analisar as tensões advindas desta relação na construção das narrativas fílmicas e televisivas, que nos remetem a uma série de questões pontuais que demarcam esta relação: o uso de imagens de arquivo; a ficção histórica naturalizada; o lugar do evento na representação fílmica; a ilusão da objetividade no documentário e o efeito de verdade na ficção, dentre outras abordagens possíveis diante do universo de autores, produtos audiovisuais e temas.


sábado, 16 de março de 2013

1º Encontro Nacional da Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS)


Simpósio sobre Arte Sequencial Entre Aspas

Caros amigos e amigas,

Gostaria de convida-los para participar do 1º Encontro Nacional da Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS). É uma ótima oportunidade de publicar e apresentar trabalhos de monografia, Iniciação Científica, fim de curso, além de pesquisas mais avançadas de mestrado e doutorado sobre HQs, cinema, animação e outras formas de artes sequencias.

O encontro tem o objetivo de reunir profissionais, professores, estudantes e pesquisadores das mais diferentes áreas do conhecimento para o intercâmbio de pesquisas, estudos e experiências sobre a arte sequencial, visando à produção coletiva e a socialização do conhecimento sobre arte sequencial produzido no bojo das mais diferentes instituições de ensino do país.


Além disso, enseja:

*Investigar os diferentes usos, leituras e estudos da arte sequencial; * Discutir o poder de representação simbólica e valorativa da arte sequencial; * Estudar o impacto social da arte sequencial no cenário brasileiro; * Socializar a experiência pedagógica no uso da arte sequencial em salas de aula e bibliotecas; * Capacitar profissionais para o uso e o estudo da arte sequencial em diferentes contextos.

O 1º Entre ASPAS ocorrerá entre os dias 22 a 24 de Maio de 2013, no CEFET da cidade de Leopoldina, Minas Gerais.
Maiores informações no site do evento: http://1entreaspas.wordpress.com/


Um abraço a tod@s! 



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sexta-feira, 15 de março de 2013

Mafaldinha no mundo

Em 15 de março de 1962, um dia como hoje, foi criado o cartoon 'Mafalda'. Seu autor, conhecido mundialmente como Quino, responde pelo nome de Joaquín Salvador Lavado, nasceu em Mendoza, Argentina, em 17 de julho de 1932. Embora ele tenha iniciado seu trabalho como cartunista em 1954, o sucesso só começou a sorrir em 1962, quando publicou sua primeira coleção de histórias em quadrinho intitulada "Mundo Quino" e criou a personagem 'Mafalda'. 
Postagem relacionada: 
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quinta-feira, 14 de março de 2013

Cinema e Arquitetura

 




http://www.rupturasilenciosa.com/ 

O cinema e a arquitetura têm muito em comum, sobre a forma como a arquitetura e o cinema partilham ideais, contextos, pressupostos, temas e modos de produção, dentro da esfera urbana.

Principalmente a proximidade entre os movimentos que reformaram ambos e que são a base de uma nova visão espacial e urbana...
Estas renovações surgiram na sequência de acontecimentos sociais, culturais e políticos na década de 60 e 70, não só em Portugal mas também no resto do mundo. Falamos da Pop Art, do Pós-Modernismo, da Nouvelle Vague e do Neo-Realismo, entre outros.


Para falar dos pontos em comum e das interseções entre a arquitetura e o cinema, que levam a um raciocínio sobre a análise espacial dentro das imagens em movimento



Ninguém melhor que a  própria cidade e a arquitetura presentes no Novo Cinema Português, no Cinema Novo Brasileiro, na Nouvelle Vague Francesa, na Nova Vaga Japonesa e no Cinema Russo, entre outros temas. Filmes como “Perdidos por Cem – Crónicas de uma cidade” (que retrata uma Lisboa sem esperança), de António-Pedro Vasconcelos ou excertos de outros como “Alice” e “Morrer como um homem”, sobre as representações do corpo na cidade, nos inserem no cinema português contemporâneo.



quarta-feira, 13 de março de 2013

terça-feira, 12 de março de 2013

CINEMA, ESTÉTICA E POLÍTICA


COLÓQUIO CINEMA, ESTÉTICA E POLÍTICA ACONTECE EM BELO HORIZONTE


O que seria um cinema político hoje? Quais relações os filmes contemporâneos estabelecem com aquela “cena fundamental da política”, quando a “a ordem natural da dominação é interrompida pela instituição de uma parcela dos sem parcela” (Rancière 1996, 26)? Quais poderes os filmes enfrentam? De quais procedimentos expressivos se servem nesse enfrentamento? Como pensar, no domínio do cinema, a atualidade da interseção entre política e estética? 

Movido por estas questões, o Colóquio Cinema, Estética e Política reúne um conjunto de pesquisadores provenientes de diferentes instituições e campos de pesquisa. Articuladas em torno de problemas específicos, as mesas de debate procuram enfrentar um duplo desafio: de um lado, trata-se de confrontar o pensamento crítico do cinema às novas injunções do capitalismo contemporâneo, em suas dimensões consensual, espetacular ou biopolítica. De outro, é preciso construir passagens – arriscadas e originais – entre teorias provenientes de outras disciplinas e a escritura dos filmes. Eis, assim, um desafio que é tanto conceitual quanto metodológico.
O colóquio acontecerá nos dias 10, 11 e 12 de abril de 2013, nos Auditórios da FACE/UFMG.
Site do evento: http://www.coloquio.poeticasdaexperiencia.org/



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