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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Regen (Chuva/Ran), Joris Ivens. (Holanda, 1929)


Depois de filmar durante dois anos imagens de chuva, Joris Ivens completou em 1929 Regen, um poema cinematográfico sobre o inicio e o fim de uma garoa em Amsterdã que é frequentemente comparado com Berlin, sinfonia de uma grande cidade, de Walter Ruttmann, e Manhatta de Paul Strand e Charles Sheeler.
Esteticista e experimental em partes iguais, o filme é um claro reflexo da influência no cinema dos movimentos da arte de vanguarda.

Confira:


Música: Hanns Eisler (Vierzehn Arten den Regen zu beschreiben; Divertimento Op. 4)

Neste mesmo canal, versao musicada por Lou Lichtveld
http://www.youtube.com/watch?v=4UgsLP...

Mas Info
http://www.doctorojiplatico.com/2012/...

desde Las Sinfonías Urbanas (1921-1934) em Doctor Ojiplático
http://goo.gl/mwHnU



sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Cinema e Narrativas Sociais

 Cinéma et récits sociaux - Cinema und Sozial freien Textbeschreibungen -
Cinema and Social Narratives - Cine y Narrativas Sociales - Кино и социальных Рассказы - Kino og sosiale Narratives -
电影与社会叙事 -
Cinema en Sociaal voorstellen - Kino a sociální Příběhy -
映画館と社会物語 Cinema e narrazioni sociali -
السينما وروايات الاجتماعية

  Notícia tri a fu...: Parabéns por fazer parte deste Bonde Gugão!!!! 

Febre de Rato, Cláudio Assis. (Brasil, 2012)

Mestrado interdisciplinar em Cinema será ofertado na UFS

É o primeiro mestrado com esse caráter criado no país

A Capes aprovou com nota 4 a proposta da Universidade Federal de Sergipe para criação de um Mestrado Interdisciplinar de Cinema e Narrativas Sociais. O novo programa de Pós-Graduação StrictuSensu tem caráter inédito no Brasil: é a primeira vez que um programa de Pós-Graduação sobre essa temática, e com caráter interdisciplinar, é criado no país.

O cinema é uma área essencialmente interdisciplinar e a UFS possui hoje, em seu corpo docente, diversos professores e pesquisadores que atuam na área de cinema. A instituição conta, além do curso de graduação em Audiovisual, do Departamento de Comunicação Social (Dcos), com projetos de extensão sobre essa área.

Fazem parte do projeto 15 professores da UFS de áreas como Comunicação, Design, Artes Visuais, Filosofia, Letras, Educação, Educação Física, Psicologia, Antropologia, Ciências da Religião, Teatro e Biologia. ainda um professor colaborador da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) que pesquisa a relação entre cinema e música.

De acordo com a coordenadora da proposta, a professora de Audiovisual, Ana Ângela, este é o primeiro mestrado na área de artes da universidade. “Já começamos com o direito, com uma nota 4 da Capes. É também mais uma realização da UFS na área Interdisciplinar, que é a que mais cresce hoje dentro da Capes”, comenta a docente que também é responsável pelo projeto de extensão Cine Mais UFS, que funciona desde 2010 no campus de São Cristóvão.

O mestrado é voltado para os graduados das mais diversas áreas cujos estudos mantenham diálogo direto com o cinema. Nesse sentido, seu público-alvo não se limita aos estudantes das áreas de Comunicação, Audiovisual e Cinema. Egressos de todos os cursos de sociais e humanas, além de alguns cursos da saúde, como Biologia, podem apresentar projeto na seleção.

A área de concentração é Cinema e narrativas sociais. Compreende, como explica o próprio projeto, “áreas, campos e disciplinas de estudo e de ações, cujos objetos e temas investigativos tocam e são tocados pelo cinema em sua natureza interdisciplinar”.

O mestrado terá, a princípio, duas grandes linhas de pesquisa: (1) Cinema, linguagem e relações estéticas e (2) Cinema e narrativas do contemporâneo. O processo de seleção ainda não está marcado.

O projeto é fruto da construção de uma ação integrada do Núcleo de Pós-Graduação Interdisciplinar de 
 Cinema (NPGCINE) da UFS. O Núcleo é composto por:
Adriana Dantas NogueiraDepartamento de Artes e Design
Ana Ângela Farias Gomes – Departamento de Comunicação
Carlos Cezar Mascarenhas de Souza – Núcleo de Teatro
Carlos Eduardo Japiassú de QueirozDepartamento de Letras
Claudiene Santos – Departamento de Biologia
Fábio ZoboliDepartamento de Educação Física
Hamilcar Silveira Dantas Jr. – Departamento de Educação Física
Joe Marçal Gonçalves dos Santos – Núcleo de Ciências da Religião
Lilian Cristina Monteiro FrançaDepartamento de Comunicação
Luís Américo Silva BonfimDepartamento de Artes e Design
Luiz Gustavo Pereira de Souza CorreiaDepartamento de Ciências Sociais
Marcos Ribeiro de meloDepartamento de Psicologia
Maria Beatriz ColucciDepartamento de Comunicação
RanatoIzidoro da Silva – Departamento de Educação Física
Romero Jr. Venâncio silvaDepartamento de Filosofia

Originalmente publicado em:  http://www.ufs.br/conteudo/mestrado-interdisciplinar-cinema-ser-ofertado-ufs-18190.html

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Pisa Ligeiro, Bruno Pacheco de Oliveira. (Brasil, 2010)

agradeço a indicação de Ana Beatriz Ramos de Souza

Confira um dos clássicos da nova cinematografia indígena...

 
“Pisa ligeiro/ Pisa ligeiro/ Quem não pode com formiga/ não assanha o formigueiro”. A música é cantada durante o que deve ter sido o último trecho filmado do documentário, em maio de 2003. Em Pesqueira, Pernambuco, os Xucuru cantam enquanto homenageiam o Cacique Chicão, na passagem do décimo aniversário de seu assassinato. Nos depoimentos que vão de 1999 a 2003, sendo que a maioria tomada Brasil afora ao longo de 2002, não é a única morte recordada. Ou anunciada.
Ao longo do filme, rostos que lembram os índios dos livros de História do Brasil, rostos essencialmente negros, rostos predominantemente andinos falam de derrotas e conquistas. Denunciam que, 15 anos antes, a questão indígena era considerada algo que se resolveria com o tempo, até que todos sumissem. Narram orgulhosos como, em lugar disso, esses 15 anos serviram para que não só crescessem em número, como se tornassem atores políticos no cenário brasileiro. Afirmam, conscientes de seu papel, que ONGs, academias e governos podem estar ao lado deles; jamais falar por eles. Misturam revolta, indignação e esperança em sua falas e atos, na expectativa de que em breve os territórios ainda em litígio estivesse demarcados e garantidos.
Infelizmente sabemos que isso está hoje talvez mais longe de se tornar realidade que em 2002.
Produção do LACED junto à COIAB, APOINME, CIR, CGTT, CIVAJA, FOIRN, CUNPIR e UNI-ACRE, “Pisa ligeiro” teve direção de Bruno Pacheco de Oliveira e roteiro de João Pacheco de Oliveira.  A dica para vê-lo foi compartilhada por Lúcia Carneiro, que merece os agradecimentos de todas as pessoas que não o conheciam. É sem dúvida um documento histórico, rico e amorosamente realizado, fundamental para quem se interessa pela luta dos Povos Indígenas.