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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Brasil: Cinema e História online

Um levantamento feito pelo Grupo de Pesquisa  História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação, do CNPq,  coordenado pelo professor Eduardo Morettin, do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão e realizado pelos bolsistas Mariana Rosell e Rafael Dornellas, disponibiliza  um Banco de Dados de  teses e  dissertações que tematizam a relação entre o cinema brasileiro e o regime militar (1964 – 1985).


Existem, hoje,  várias   possibilidades  de pensar a relação entre Cinema e História, expressa pelo adensamento do campo a partir da publicação, no Brasil e no exterior, de diferentes obras em que os diálogos entre os filmes e o seu contexto são explorados por intermédio de inúmeros caminhos . 

Hoje são muitos os encontros científicos que abrigam seminários temáticos dedicados ao campo, como os da Associação Nacional de História (ANPUH), da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE) e da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar). Há também reuniões acadêmicas em que essa perspectiva constitui o foco central dos trabalhos apresentados, como o Encontro Nacional de Estudos da Imagem, promovido pela Universidade Estadual de Londrina e que se encontra atualmente em sua quarta edição.


 
A pesquisa partiu de bancos de teses virtuais para a busca,  e está em constante processo de aprimoramento.   Quando possível, há links para os resumos ou para os conteúdos das teses e dissertações.
Para acessá-lo,  acesse o link : http://historiaeaudiovisual.weebly.com/brasil.html






http://antrocine.blogspot.com.br/2014/04/livrasso-definitivo-sobre-o-nosso.html 

Um comentário:

  1. Colegas,

    Nós os convidamos para conhecer a proposta de seminário temático (ST) sobre cinema e história (ver título e ementa abaixo) que se realizará no XXVIII Simpósio Nacional de História. O evento, organizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), conjuntamente com a diretoria da ANPUH, acontecerá entre os 27 e 31 de julho, na cidade de Florianópolis.

    As inscrições de trabalhos em ST já estão abertas e se encerram em 31 de março. Maiores informações emhttp://www.snh2015.anpuh.org/site/capa

    Atenciosamente,

    Eduardo Morettin
    Mônica Kornis

    089. Lugares do cinema e da televisão na história, lugares da história no cinema e na televisão
    Coordenadores: EDUARDO VICTORIO MORETTIN (Pós-doutor(a) - Universidade de São Paulo), MÔNICA ALMEIDA KORNIS (Doutor(a) - CPDOC/FGV)
    Resumo: O objetivo do Seminário Temático é o de examinar o lugar ocupado hoje pelos meios audiovisuais (cinema e televisão) dentro da pesquisa histórica a partir, principalmente, de um eixo: a maneira pela qual a experiência do real é trabalhada na narrativa fílmica e televisiva. Este tema pode ter outros desdobramentos, como o estatuto do audiovisual como documento; o papel desempenhado por estes meios na construção de uma memória histórica; as diversas formas de representação do passado por eles empreendida; e as interfaces com outros campos da ciências humanas e das artes. Valoriza-se a discussão que toma as imagens como ponto de partida para a análise, método que evita o filme como ilustração de um saber histórico pré-definido.
    No que diz respeito ao eixo temático, cabem algumas considerações. A questão do "real" como matéria da narrativa ficcional e do documentário envolve diretamente o exame das relações entre história e cinema/televisão. Em que pese sua definição sempre precária, o real está na esfera do vivido, do efetivamente acontecido como processo social e histórico verificável, através de "indícios" documentais, vestígios materiais e relatos de memória. Se é plausível afirmar que todo filme manipula os dados de sua história, no sentido narrativo do termo, o documentário e a ficção tangenciam o real a partir de uma lógica invertida. O primeiro, mesmo quando quer minimizar as mediações com o real filmado, não escapa às regras de exposição que constituem sua especificidade fílmica, como a entrevista, a locução, o filmar fora do estúdio, etc. O segundo, por sua vez, não deixa de friccionar os eventos e as estruturas da realidade no qual se insere ou representa. Assim, mais do que discutir a singularidade do documentário ou da ficção como formas audiovisuais mais ou menos próximas do real, nos propomos a analisar as tensões advindas desta relação na construção das narrativas fílmicas e televisivas, que nos remetem a uma série de questões pontuais que demarcam esta relação: o uso de imagens de arquivo; a ficção histórica naturalizada; o lugar do evento na representação fílmica; a ilusão da objetividade no documentário e o efeito de verdade na ficção, dentre outras abordagens possíveis diante do universo de autores, produtos audiovisuais e temas.

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