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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cinema Em Conflito: usos e potencialidades

No Rio de Janeiro

Debate: Cinema Em Conflito - o Papel do Vídeo nos Movimentos Sociais


O vídeo é um instrumento com amplo potencial. Como registro ao mesmo tempo em em que denuncia a realidade, também serve para divulgar o fato denunciado, aumentando a sua notoriedade. Já como aparato estético atua em um nível sensível aproximando o público de uma realidade muitas vezes distante. Este debate tem o intuito de investigar o uso ético e estético do vídeo enquanto ferramenta discursiva.


Mediadora:

Fernanda Bruno é professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ e Pesquisadora do CNPq. Coordena o MediaLab.UFRJ e o CiberIdea: Núcleo de Pesquisa em tecnologias da comunicação, cultura e subjetividade/UFRJ.

Participantes:

- Mariana Duarte é mestre em ‘Peacekeeping Management’ pela Università degli Studi di Torino, Itália, onde se especializou em estratégias de mídia em sociedades pós-conflito. Atuou na Bélgica como repórter cinematográfica, realizando uma série de reportagens sobre Direitos Humanos, refugiados políticos e imigrantes clandestinos.

- Rafael Puetter é videomaker e humorista. Formado em Comunicação Social pela UFRJ, trabalhou no canal a cabo GNT como Analista de Conteúdo. Escreve e dirige vídeos, em sua maioria com tom irônico sobre preconceito na sociedade brasileira. É autor do perfil de humor Rafucko.

- Clara Medeiros é neta de José Medeiros, fotojornalista da revista O Cruzeiro, herdou do avô o interesse pela profissão jornalística tendo trabalhado no mercado de Cinema e Televisão por 12 anos, como editora de imagens. Em 2013 juntou-se ao coletivo Rio na Rua pelo qual realiza transmissões ao vivo das manifestações populares, seguindo a tradição Medeiros de dar voz e imagem às classes oprimidas.

- Diogo Cunha é formado em Radio e TV pela UFRJ. É diretor audiovisual e parte do Rio na Rua, coletivo de Mídia Independente aonde atua como fotógrafo, cinegrafista e escreve sobre as manifestações e a política no Rio de Janeiro.

- Patrick Granja é jornalista e repórter do Jornal A Nova Democracia e diretor da AND Produções. Cinegrafista e fotógrafo, dedica-se ao fortalecimento da imprensa democrática e popular no Brasil contra a hegemonia do monopólio dos meios de comunicação. Com dezenas de artigos e videos publicados, acompanha atentamente o processo de remoções de favelas das áreas nobres da cidade

Dia 06/11 – das 17h às 19h – Centro Cultural da Justiça Federal

Um comentário:

  1. A todos os baba-ovos do Mujica recomendo que assistam esse fenomenal documentário lançado este ano sobre a criminalização dos movimentos sociais no Uruguay.
    Nota-se claramente,inclusive,uma similaridade muito grande nas táticas de repressão tomando como referência os protestos que eclodiram esse ano no Brasil. Policiais fotografando militantes para a montagem de um banco de dados, prisões arbitrárias e ilegítimas, interrogatórios, uso do aparato midiático para dividir movimentos e estigmatizar e criminalizar setores de luta mais radicais são cartas na manga do Estado que ele não tem o menor pudor em usar.
    Ante a criminalização das lutas sociais nenhum passo atrás!

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