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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Isso é progresso ou ecocídio?

via: Núcleo Audiovisual Maria Lacerda de Moura

Uma série de empreendimentos, entre eles, a construção de barragens, hidrelétricas e a mineração , tem sido responsável pela “inserção” dos países latino americanos no cenário internacional, e, no caso do Brasil, contribui para equilibrar a balança comercial. Por outro lado, agravam-se as implicações sociais e ambientais. O impacto mais obvio é a destruição e devastação da paisagem e o deslocamento forçado das pessoas. Muitas comunidade rurais, entre elas, quilombolas, ribeirinhos, indígenas e camponeses são removidos de suas terras. Além disso, a extração e o beneficiamento das áreas de mineração exigem quantidades exorbitantes de água. Aumentando assim, o conflito.

O Brasil está em terceiro lugar no mundo em conflitos ambientais tendo a mineração como uma das principais causas. O Estado brasileiro é um dos principais agentes de estimulo à extração de recursos naturais que são destinados ao mercado internacional. O governo legitima a necessidade de construções de hidrelétricas e de extração mineral, afirmando serem eles condições para investimentos sociais.

“Geração de empregos”

O problema é que quando se fala na “geração de empregos” nas barragens/hidrelétricas e da mineração, raramente se leva em consideração as pessoas que perdem seu meio de sustento , nem se menciona que a maior parte dos empregos “geridos” se limita à etapa de implementação desses megaprojetos e que são empregos temporários e precarizados.

Politica de segurança social.

Os investimentos e acumulação de capital por parte das transnacionais requer diversas garantias . Os governos tem que assegurar um ambiente social e político saudável para as coorporações; e para isso, ocorre a modificação da legislação em torno da criminalização do protesto social por conta dessa lógica.
Os movimentos sociais precisam convencer a sociedade que esses mega projetos não respondem aos direitos humanos. Não é uma luta exclusivamente de povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, camponeses e operários. É uma luta de todxs contra esse capitalismo predador. Diante de todo esse contexto de remoções,conflitos, devastação ambiental, interesses empresariais e governamental,estaremos exibindo os seguintes filmes:

− Índios Mundur
uku: Tecendo a resistência
− Enquanto o trem não passa
− Pequiá: uma luta contra gigantes


Apresentação do livro: AS TENSÕES DO LUGAR – Hidreletricas, sujeitos licenciamento ambiental.

O controvertido licenciamento de Belo Monte , no rio Xingu, que se seguiu à igualmente polêmica aprovação das barragens de Jirau e Santo Antonio, no rio Madeira, revela a recorrência de controvérsias sociotecnicas e disputas jurídicas em cortes nacionais e internacionais. Em Minas Gerais, há mais de uma centena de projetos em fase de licenciamento ambiental. Sejam grandes ou pequenas barragens, a maioria tem sido implantada em série, num mesmo rio ou bacia hidrográfica, gerando impactos acumulados ainda não analisados. Tais obras colidem diretamente com os modos de vida reibeirinhos e ecossistemas ameaçados na Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado.







Salvem SOUKIES – Exposição fotográfica e exibição de vídeos referentes a criação de uma das maiores minas de ouro e cobre a serem instaladas em um local de floresta nativa e de muitas nascentes em Halkidike, Grécia. Prevendo um impacto ambiental e social sem precedentes na região, milhares de manifestante marcham até a região da mineração e são volentamente reprimidxs pelas forças de ordem do governo grego.

Um comentário:

  1. http://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/indios-sao-ignorados-pelo-ibama-e-protestam-em-frente-a-sede-do-orgao-em-altamira-pa

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