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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Oficinas aprovadas no I EAVAAM

4 a 6 de novembro, na UFPA

eríodo de inscrições (vagas limitadas): de 12 de agosto a 05 de outubro de 2014


OFICINA 01 - Cinema, Gênero e Sexualidade: festivais, produção e representações



Coordenadores/Ministrantes: Marcos Aurélio da Silva (UFSC/GRAPPA) e Paula Alves de Almeida (ENCE/IBGE)



O nível de empoderamento das mulheres e o desempenho pleno de seus direitos fazem parte, juntamente com outros aspectos, de uma série de medidores do desenvolvimento de regiões ou países, de forma que a igualdade de gênero é reconhecidamente fundamental para o desenvolvimento de toda a sociedade. Expandindo-se os significados de feminino e masculino para além das diferenças sexuais e a noção de gênero para além das categorias binárias, podemos entender que uma sociedade onde estejam assegurados direitos legais e civis a todos os cidadãos e, mais importante, a prática desses direitos é, sem dúvida, uma sociedade melhor para todos os indivíduos e não apenas para grupos sociais definidos. O cinema tem papel fundamental nesse processo. As imagens produzidas, reafirmadas e divulgadas de homens, mulheres, homoafetivos, sexualidades e corpos influenciam as relações na família, no trabalho, na política. E, ao contrário, a quebra de rótulos e a divulgação de imagens positivas e diversificadas dos diferentes grupos sociais e gêneros contribuem para a igualdade no desempenho pleno dos direitos e das práticas, seja na educação, na família, no mundo do trabalho, na política, no acesso aos meios de produção, etc. Essa oficina pretende abordar as relações entre cinema, gênero e sexualidade partindo dos festivais cinematográficos dedicados a estas temáticas, passando pela produção de obras audiovisuais e pela representação dos corpos, gêneros e sexualidades pelo cinema.


OFICINA 02 - Poéticas Afro-brasileiras



Coordenadores/Ministrantes: Arthur Leandro de Moraes Maroja (UFPA) e Isabela do Lago (UFPA) e Aurilene Pereira Ferreira.



Oficina teórica de discussão de trabalhos de arte e estética afro-brasileiras, à luz dos paradigmas estéticos afro-amazônicos - uma experiência plural negra e brasileira nesta região, indicando vínculos a elementos socioculturais africanos e amazônidas.

OFICINA 03 - Esculpindo o tempo em Tarkowski: imagem, cinema e transcendência



Coordenadora/Ministrante: Kátia Marly Leite Mendonça (UFPA).



Andrei Tarkovski é herdeiro da tradição legada por Tolstoi, Dostoievski e Soloviev, para os quais a arte é uma metalinguagem que tem por função o entendimento mútuo e a comunhão entre os seres humanos. Para Tarkovski, as obras primas nascem da luta do artista para expressar seus ideais éticos, os quais são expressos através da imagem, elemento sui generis, pois por meio da imagem se atinge uma consciência do infinito, do eterno dentro do finito, do espiritual no interior da matéria. Neste sentido a arte, na medida em que uma realidade emocional brota do contato com ela, tem uma dimensão ética inalienável da estética.A oficina pretende a partir de análise da obra de Tarkovski abordar a questão do papel ético da imagem e da arte assim como da responsabilidade ética do artista.

OFICINA 04 - Cinema e Linguagem: um olhar sobre gênero



Coordenadora/Ministrante: Maria Luzia Miranda Álvares (UFPA).



Considerando-se o cinema como uma arte que "vê" muito além das imagens projetadas, propõe-se a exibição de um filme com base na temática gênero para a discussão sobre as representações sociais que repercutem no tema e a simbologia que favorece inúmeras interpretações sobre as relações sociais. Filme: "A Velha Dama Indigna" (La vieille dame indigne, França, 1965, 94 min.), de René Allio. Metodologia: Exibição do filme e discussão dos recortes que apresentam os marcadores sociais estabelecendo as evidências de práticas sociais com base nas teorias do patriarcado contemporâneo (Simone de Beauvoir) e gênero, pelo olhar de Joan Scott.

OFICINA 05 - A Arte de Rua: Um olhar sociológico e antropológico



Coordenadora/Ministrante: Karen Cristina Rocha Valentim (Instituto Tamojunto).



A arte de Rua propõe uma sensibilidade interna por meio da exposição utilizando o suporte (a cidade) e o seu público (o transeunte) é que o artista pode compartilhar a arte, revelando outra visão do mundo, a partir de uma observação do ambiente urbano, a preservação histórico-cultural e sendo também a mescla dessas sensações e vivencias. O resultado final são as reações dos expectadores é um ponto importante que auxilia o dialogo com a cidade. Tendo na importância de reafirmar o fator que desde a pré-história à atualidade o homem inscreveu marcas em seu entorno, em suas marcas traduziu sua visão do mundo e suas inquietações em imagens que podem ser observadas até os dias atuais. Assim a partir dessa oficina de arte de urbana pensando a respeito do desenvolvimento das intervenções pela cidade, participando também das vivencias e adquirindo um novo olhar sobre o meio urbano podendo transformá-lo positivamente? Esta é uma maneira de participação na construção estética da cidade. Dialogando também com o ponto de vista sociológico sobre essa expressão artística, não apenas como um grito e mensagens de protesto referente às necessidades de uma classe, mas a ampliação dos olhares para o mundo e dos segmentos existentes na cidade. Desenvolvendo o ponto de vista da imagem, da comunicação, da linguagem, da arte, os símbolos, os significantes, os significados imergindo em um espaço fascinante.

OFICINA 06 - Netnografia em pesquisa social: imagens, prints, GIF's e memes.



Coordenadores/Ministrantes: Michel Ribeiro de Melo e Silva (UFPA) e Lorena Tamyres Trindade da Costa (UFPA).



O objetivo desta oficina é apresentar o método de coleta de dados da Netnografia como ferramenta adaptável a contextos de pesquisa social, em que o pesquisador vai realizar seu campo (ou parte dele) em mídias sociais, websites, fóruns e outros espaços virtuais de sociabilidade. A Netnografia se baseia na coleta de dados em ambientes online em que os usuários compartilham e postam cotidianamente, e de acordo com os interesses de pesquisa o investigador vai participar destes ambientes e coletar dados. Por se tratar de conteúdo digital, a Netnografia irá constantemente lidar com imagens, seja ela em forma de prints das postagens, gifs, fotos e vídeos. A pesquisa através de imagens na Web é um recurso indispensável para a compreensão das questões sociais que podem ser identificadas dentro destes novos espaços de sociabilidade. Assim, o conteúdo desta oficina irá apresentar as noções básicas da pesquisa nestes espaços e da cibercultura e depois apresentar uma Proposta de método netnográfico que seja complementar à pesquisa de campo tradicional e possa potencializar o uso método antropológico e suas possíveis abordagens no âmbito da interação digital e seus impactos sociais.

OFICINA 07 – Trânsitos marginais: fanzines e culturas visuais urbana



Coordenador/Ministrante :Victor Hugo Burçãos (UFPA).



A cultura do fanzine - forma de publicação artesanal, de caráter independete e livre, circulação restrita e anti-comercial - é disseminada, sobretudo, por culturas urbanas como uma forma de publicação marginal, espaço de debate e registro visual-literário-ideológico. Apropriada e continuamente ressignificado por indivíduos e coletivos punks, anarquistas, ativistas veganos, straight edges, quadrinistas, permacultores e grupos ligados à criação e crítica das artes visuais, que o tornam uma ferramenta de comunicação, divulgação e reprodução das técnicas e saberes desses sujeitos e grupos que tem no espaço urbano o locus de suas práticas e vivências, podendo extrapolar - ou não - suas cenas e comunidades, os fanzines podem ser meios de mediação e identificação entre esses grupos. Como ferramentas de comunicação alternativa, se dedicam a temáticas pouco ou inexploradas pela mídia impressa ou televisiva comercial. Assim, se configuram como um campo de experimentação de estéticas visuais/literárias, onde dialogam diversas técnicas de confecção - como fotografias, ilustrações, gravuras e colagens - e reprodução próprias.

OFICINA 08 - Netnografando: uma experiência virtual de etnografia



Coordenadora/Ministrante: Dayse Alvares de Morais Silva (PUC-SP)



A oficina tem o objetivo de capacitar pesquisadores para o desenvolvimento de pesquisas de etnografias virtuais e/ou netnografias. Na oficina apresentaremos o conceito e as diferenças entre etnografia, etnografia virtual e netnografia. A proposta é que a oficina seja dividida em dois momentos: 1º momento: Apresentação da teoria e 2º momento: desenvolvimento da percepção sensorial do(a) observador(a) através de atividades que serão realizadas no ambiente virtual de aprendizagem (Moodle), Museu Virtual e em Redes Sociais (Facebook).
Mais informações: www.eavaam2014.com.br
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