Gilberto Santeiro
Montador,
cinéfilo e estudioso da história do cinema, foi diretor da Cinemateca
do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro desde 1997. Nascido no Rio,
em 1946, começou na edição como assistente de Eduardo Escorel e Mair
Tavares. Em 1968, dirigiu o curta-metragem Cordiais saudações, sobre o compositor Noel Rosa, e nos anos seguintes fez, entre outras, as montagens de A sagrada família (1970), de Sílvio Lana, Uirá, um índio em busca de Deus (1972), de Gustavo Dahl, O pica-pau amarelo (1973), de Geraldo Sarno, Lição de amor (1975), de Eduardo Escorel, e Morte e vida severina (1976), de Zelito Viana. Em 1981, montou Engraçadinha, de Haroldo Marinho Barbosa e, no ano seguinte, O bom burguês, de Oswaldo Caldeira. Em 1985, fez As sete vampiras, de Ivan Cardoso, e Avaeté, semente de vingança, de Zelito Viana. No fim dos anos 80, montou Dias melhores virão (1989), de Carlos Diegues. Na década de 90, editou O fio da memória (1991), de Eduardo Coutinho, O escorpião escarlate (1991), de Ivan Cardoso, O mandarim (1996), de Júlio Bressane, prêmio de montagem no Festival de Brasília, Policarpo Quaresma, herói do Brasil (1998), de Paulo Thiago, e A terceira morte de Joaquim Bolívar (1999), de Flavio Cândido. Fez a edição do longa póstumo de Sérgio de Assis Brasil Manhã transfigurada, lançado em 2008. Faleceu em maio de 2015. Perda irreparável pro nosso Cinema e cultura...
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