tag:blogger.com,1999:blog-1862630200996380424.post3148724230372229465..comments2023-07-22T20:51:52.137-03:00Comments on Antropologia do Cinema: "Xingu": os povos originários e seus atores no CinemaGameleirahttp://www.blogger.com/profile/14983556442853868913noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-1862630200996380424.post-14995217567333948762016-01-16T12:00:53.849-03:002016-01-16T12:00:53.849-03:00Fiz uma compilação de vídeos sobre as usinas do Xi...Fiz uma compilação de vídeos sobre as usinas do Xingu e Tapajós. Todos muito bons. Achei que podia interessar pra geral.<br /><br />Encontro dos sábios<br />https://vimeo.com/140722060<br /><br />Mundurukânia, na Beira da História<br />https://vimeo.com/145687137<br /><br />Especial Tapajós, da Agência Pública, com vários vídeos:<br />http://apublica.org/especial-tapajos/<br /><br />Índios Munduruku: tecendo a resistência<br />https://vimeo.com/112160970<br /><br />Belo Monte, anúncio de uma guerra<br />https://m.youtube.com/watch?v=ZoRhavupkfw<br /><br />Os refugiados do desenvolvimento<br />https://vimeo.com/130726160<br /><br />Cinzas de Belo Monte<br />https://vimeo.com/145210630<br /><br />Damocracy<br />https://www.youtube.com/watch?v=IQFpohbSxYg<br /><br />Hidrelétricas: a mágica da energia limpa<br />https://vimeo.com/147141040<br /><br />Se alguém lembrar de outros, só colocar nos comentários.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1862630200996380424.post-34687764846197357692015-11-06T21:31:16.511-03:002015-11-06T21:31:16.511-03:00Por que não parar de repetir os mesmos erros?
htt...Por que não parar de repetir os mesmos erros?<br /><br />http://acritica.uol.com.br/amazonia/Rousseff-admite-falhas-construcao-parar_0_1438656125.htmlAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1862630200996380424.post-71342504270459084392012-12-15T14:07:41.481-03:002012-12-15T14:07:41.481-03:00‘Xingu’, de Cao Hamburguer, vira microssérie em qu...‘Xingu’, de Cao Hamburguer, vira microssérie em quatro episódios<br /><br /> Saga dos irmãos Villas-Bôas terá cenas inéditas e estreia dia 25 de dezembro na Globo<br /><br /><br />RIO - Dirigido por Cao Hamburguer, o filme “Xingu” chega à televisão a partir do dia 25 de dezembro em formato de microssérie, em quatro episódios, antes do “Jornal da Globo”. O enredo narra a trajetória real de Cláudio (João Miguel), Orlando (Felipe Camargo) e Leonardo (Caio Blat), os irmãos Villas-Bôas. Parte da equipe da expedição Roncador-Xingu que, na época do governo Getúlio Vargas, pretendia explorar locais ainda desconhecidos do Brasil, os três se apaixonaram pela cultura indígena e foram responsáveis por preservar a cultura de diversas tribos com a criação do Parque Nacional do Xingu, em 1961.<br /><br />— Os irmãos Villas Bôas são alguns dos maiores heróis brasileiros e, ao mesmo tempo, os mais anônimos. A grande importância dessa adaptação é essa história estar disponível a uma quantidade de gente muito maior na televisão. Na TV, ela ganha um significado político e ideológico enorme — explicou o diretor de núcleo Guel Arraes, durante o evento de lançamento da microssérie para a imprensa, na manhã desta segunda-feira.<br /><br />O diretor Cao Hamburguer conta que o auxílio de Guel foi fundamental para transformar o filme em um produto para a televisão. Além de cenas extras, a nova produção ganhou uma narração em off feita pelo ator João Miguel.<br /><br />— Incluímos mais algumas cenas que haviam ficado de fora e retrabalhamos o conteúdo para deixar o ritmo um pouco mais acelerado. Fizemos um trabalho de edição que deixou a série com cara de TV de boa qualidade, gostosa de assistir na tela pequena — conta Cao.<br /><br />O diretor e os atores contaram ainda sobre a experiência de preparação para o filme que, segundo Cao, começou 3 anos antes das gravações, com o processo de pesquisa. Para os atores, a convivência com os índios — que atuam no filme — ajudou muito a entender o processo pelo qual passaram os irmãos Villas-Bôas.<br /><br />— Com a ajuda dos índios, entendemos melhor a trajetória dos irmãos. Moramos nas casas junto com eles, passamos semanas dentro da mata, aprendendo a fazer o que eles faziam. Para os índios, a atuação tem um outro sentido. Eles não estavam ali interpretando, e sim contando sua própria história. Talvez tenha sido a experiência cinematográfica mais forte que eu tive, principalmente pela responsabilidade de interpretar esses caras — relembra o ator João Miguel.<br /><br />Caio Blat contou que várias das tribos com que a equipe trabalhou no Xingu têm acesso a internet e que ainda mantém contato com alguns deles.<br /><br />— O gerador deles fica ligado apenas duas horas por dia. Às vezes, estou na internet e dá para perceber que eles ligaram o gerador: começam a pipocar vários índios em janelas no Facebook falando “Oi, Caio” — disse o ator.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1862630200996380424.post-48735443674935847142012-04-19T12:10:43.774-03:002012-04-19T12:10:43.774-03:00Filme brasileiro de encher os olhos.
Este é o mel...Filme brasileiro de encher os olhos.<br /><br />Este é o melhor filme brasileiro dos ultimos 50 anos. <br /><br />Os personagens principais desta monumental produção brasileira são a natureza e os indios. Os irmão Vilas Boas são os personagens secundários mais importantes e o Brasil (com seus latifundiários, jagunços, políticos pilantras e militares desligados da realidadde multicultural nacional) faz apenas uma pontinha. O Brasil, na verdade funciona apenas como um elemento indutor e complicador da trama. <br /><br />A saga dos irmãos começa quando eles se aventuram durante a abertura da nova fronteira agricola no Mato Grosso. Os tres irmão são personagens não lineares e por isto mesmo muito cativantes. Leonardo passa de defensor de indios a sedutor de india. Claudio evolui do indigenista contemplativo e compreensivel para o administrador autoritário do Parque do Xingu que obriga indios a irem para a reserva ameaçando-os com a arma em punho. E Orlando, o mais versátil dos irmãos, transita bem tanto na selva da política e da imprensa quanto entre os indios com quem tem um contato respeitoso e mais profundo que seus irmãos apesar de ter sido o ultimo a se juntar à aventura. <br /><br />Indios falando sua lingua e representando sua cultura e história é coisa bonita de se ver. Eles são os protagonistas do filme e sua atuação é de fazer inveja a muito artista profissional. <br /><br />Sou casca grossa e tenho um coração de pedra, mas fiquei emocionado com este filme porque ele mostra um outro Brasil possível. Possível e bem sucedido como próprio Parque do Xingu que foi oficializado e segue existindo de fato e de direito não só como uma instituição indigena, mas como uma instituição brasileira (apesar de seus inimigos) e mundial (apesar de seus falsos amigos dos zóios azuis gringos e europeus). <br /><br />Os belos closes do por do sol e a sinfonia dos pássaros quase permanente dá ao filme uma caraterística unica. Através dele somos transportados para um outro Brasil, para um país que a maioria de nós, confinados em cidades sujas, conflituosas e barulhentas, não conhece. Vale o ingresso. Diversão, cultura, ficção e história juntos misturados como em nenhum outro filme brasileiro. Espero que NÃO levem este filme para disputar o Oscar, pois a premiação na mediocre e comercial Academia de Cinema criada pela raça mestre dos zóios azuis apenas reduziria a relevancia cultural e a importancia estética de Xingu. <br /><br />Por Fabio de Oliveira RibeiroAnonymousnoreply@blogger.com